domingo, 30 de novembro de 2008

Um grande Homem



Winston Leonard Spencer Churchill (30/11/1874-24/01/1965)


Até agora, poucos políticos admirei. Se pensar bem, serão dois. Do outro falarei proximamente, deste quero apenas dizer que foi um orador brilhante, um político honesto e um líder como poucos. Duvido mesmo que alguém no lugar dele fizesse melhor. Teve também momentos menos bons (Gallipoli, I Grande Guerra), mas liderou uma nação na luta contra um inimigo poderoso. Nunca virou a cara à luta, lutou com todas as suas forças pelas suas convicções, estivessem elas certas ou erradas. Foi também jornalista, pintor e escritor (Prémio Nobel da Literatura). Era um nobre em todos os sentidos. Li há algum tempo uma biografia dele, que aconselho vivamente, porque mais do que um elogio ao Homem, é um bocado da História da Humanidade que lá se narra. O livro, da Editorial Verbo, chama-se "Churchill" e é da autoria de François Bédarida.

Dele, fica-nos a sua imagem de marca, a fazer o V de vitória e o seu eterno charuto na boca. Contam-se inúmeras histórias acerca do seu génio e dos seus dias de "black dog", como ele dizia.

O orador brilhante, tinha pérolas como as que aqui deixo com a ajuda do Wikiquotes:

-"Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada e ela disse em alto e bom tom:
-"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, colocava veneno em seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
-"Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!"

-"O repórter pergunta ao velho Churchill, aos 80 ou 90 e poucos anos...
- Churchill, qual o segredo dessa longevidade?
- O desporto, meu caro, o desporto... nunca o pratiquei. "

E a mais famosa de todas:
"A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos".


Os seus discursos durante a II Grande Guerra eram ansiosamente aguardados e ouvidos. O mais famoso e reproduzido é o que termina com: We shall never surrender! E eu deixo aqui a versão que mais gosto, introduzindo "Aces High" dos Iron Maiden:

1 comentário:

asperezas disse...

Um pai do melhor, que a Europa teve.