domingo, 28 de setembro de 2008

...é ter na alma, a chama intensa...



Foi quase tão bom como sexo.

Obrigado rapazes!

A foto foi copiada descaradamente do blog Novo Benfica. O link tá aqui ao lado.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Insólitos hoteleiros. Take 1


A hotelaria é, sem sombra de dúvidas, um local por excelência para bizarrias.
Eu explico-me: Toda a gente ligada a este negócio, mais tarde ou mais cedo vai deparar-se com pedidos insólitos ou mesmo bizarros. Quando isso acontece aqui na Tasca, eu normalmente pergunto sempre ao pessoal se tem a certeza, se foi isso que foi pedido, não será melhor perguntar de novo, etc. Quando me garantem que sim, avanço para bingo e fico à espera para ver se se confirma a coisa.
Muitas das vezes, nem são bem pedidos insólitos/bizarros, são apenas pedidos mal formulados...
Nestes, o nº1 foi o de uma meia de leite. Porquê? Simples, estava sempre escura até descobrirmos o busílis da questão: era uma meia de leite sem.......... café!!! Ou seja, uma chávena de leite! Como tinha sido pedida uma meia de leite, foi isso que foi servido (umas 3 vezes) até a pessoa explicar o que queria.
No entanto, hoje foi dia de pedido bizarro. Uma senhora, pediu um queque, cortado ao meio, com uma fatia de queijo. Apesar de se tratar de um desejo de uma senhora em estado precoce de gravidez, fica o apontamento da bizarria e a promessa de ir relatando os próximos pedidos...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Há dias de sorte...

Ou como um gajo vai visitar um amigo, tem um furo, está a chover e ele é mecânico e tem a oficina mesmo ali ao lado!!!

Vou jogar no Euromilhões!!!

domingo, 21 de setembro de 2008

Tá quase...

Falta pouco mais de mês e meio para a inauguração e o aspecto é este:



Bancadas Portimão, Sagres e Brisa, com visão privilegiada para o miolo do circuito.


Curva 1, no final da recta da meta, feita a descer. Palpita-me que aqui vão ficar muitos meninos... É que esta curva é traiçoeira...
Agradecimentos ao iwannabenunorogeiro pela cedência das fotos. Os direitos de autor (jolas) ficam para os Powerboats. Se não chover, claro!





sábado, 20 de setembro de 2008

Dúvida existencial. Take 1



Um homem que frequente uma destas "casas de renda controlada" e se depare com uma situação em que a "senhoria" não tem troco, o que faz? Pede "renda" a dobrar? Pede outra compensação? Que faz?

Nota: vem esta pergunta porque ontem à noite na Tasca apareceu uma "senhoria" a trocar dinheiro. Seria para precaver situações de falta de troco???

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Este país é um colosso...

.. está tudo grosso, está tudo grosso!!!!

Retomo o refrão cantado pelo Camilo de Oliveira e pela Ivone Silva, porque este país é mesmo um colosso.


Ouvido hoje nas notícias: Numa escola portuguesa, a lista de material distribuída aos alunos, incluía, além dos livros, cadernos e quejandos, um item assaz curioso, papel higiénico!


Pergunta: Será que anda tudo grosso???????

domingo, 14 de setembro de 2008

Monza

Ganhou o Vettel e eu gostei. O meu lado defensor dos fracos e oprimidos vem sempre ao de cima nestes casos. Mas, se fôr a ver bem a coisa, tomara eu ter tanto como o dono da equipa. De qualquer maneira, uma boa vitória ainda com resquícios da Minardi.




sábado, 13 de setembro de 2008

PDI é....

... quando vais ver um filme, lembras-te das músicas e, contrariamente ao que pensavas na altura, dás por ti a pensar: "Isto não é tão mau como parece..."
E depois de ver um urso a andar de bicicleta, posso finalmente dizer que já vi tudo... Vi o 007 de plataformas, calças Disco e lantejoulas. Deve ser a confirmação de que o Mundo está mesmo para acabar...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Agostinhos em acção. Take 1

Local: Pizzaria Honorato's em Monte Gordo (a melhor daqui a Espanha, by the way)

Sentam-se na esplanada 18 Agostinhos.

O que pedem?
2 cafés!


Tenho dito.....

Angola- Retratos. Take 2


Mercado do Golfo, Luanda.
Publicidade engenhosa...

Angola- retratos. Take 1




Sangano. Perto do Cabo Ledo. Praia linda.

Foto, como todas as actuais do Eurico.

Angola- Memórias de uma terra quente.


A melhor parte da minha infância foi lá passada e dizem que quem bebe daquela água fica enfeitiçado para sempre.

A minha primeira memória é o embarque em Lisboa, com a família que cá ficou a dizer adeus. A minha tia a ser facilmente identificável por agitar o chapéu. A viagem de barco, no Amélia de Melo. Os peixes voadores, os golfinhos, o Equador, um barco enorme que explorei até onde pude.

A anticipação da chegada. Como seria aquilo? O Porto de Luanda, aquela terra vermelha, tanta gente, aquela lindeza tão bem cantada pelo Raúl e pelo Milo. Os meus tios e o meu primo Paulo. A Marginal no seu esplendor, a Mutamba, o Kinaxixe, tudo. Os autocarros. Autocarros, não! Maximbombos, ximbas. A Vila Alice, bairro bonito como ele só.

A paisagem, aquela imensidão. Numa palavra, África.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Com todas as letrinhas...


Este homem é um IMBECIL!
Ao pé dele, até o Solipa parece um jornalista.

Conversas de café- Take 1

De visita à Tasca #2, aproveitei para almoçar com o meu amigo Vitor e ir tomar um café à concorrência (ou não).



O café onde fomos está situado em plena Praça Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António e pertence ao meu amigo de perto de 30 anos, o Zézé. No nosso tempo de escola, tratávamos o Zézé por outro nome, relacionado com uma novela da Globo, mas agora que já somos adultos (?), dispensamos essas alcunhas, pelo menos se estiver gente por perto...



O Zézé, foi daqueles vilarealenses que pôde saír daquele meio, tendo-se formado em Economia. Desde que se formou, que se dedicou à restauração, com algum sucesso, diga-se, na zona de Lisboa. Contudo, depois de uma série de assaltos, decidiu desfazer-se dos negócios e voltar ao ponto de partida. Dito e feito, comprou esse café, montou fábrica de pastelaria e alargou depois o negócio para Monte Gordo com um café e as famosas bólimberlim, vendidas na praia.



Ele tem duas raparigas de 8 e 3 anos, e quando regressou foi à procura de casa e optou por ir viver para Ayamonte. Numa decisão que se pode considerar arriscada, matriculou a filha mais velha na escola espanhola. A miúda já tinha o 1º ano feito cá, mas a mudança foi feita sem problemas de maior. Afinal de contas, as crianças adaptam-se facilmente e aprendem rápido.



Do lado de lá, a Junta da Andaluzia (assim como o Governo da Madeira, mas sem o Jardim) garante a todas as crianças, acesso a escolas públicas se fôr esse o desejo dos pais. Caso não haja vaga no ensino público, a Junta providencia a entrada dos alunos no ensino privado, mas suporta as despesas. Claro que há sempre quem prefira o privado, mas diz-me o Zézé que a qualidade do ensino é bastante boa. O Inglês é ensinado logo desde o 1º ano, e quando lhe perguntei, sabendo como se fala "estrangeiro" naquela terra, ele disse-me que os professores de línguas são bons e que sabem falar Inglês correctamente. Lá, os alunos passam 2 anos com cada professor, mudando ao fim de cada ciclo. No último dia de aulas, é dada aos pais uma lista de livros e de material necessários para o ano seguinte. O Zézé, no fim do ano escolar transacto baldou-se à reunião, em parte também por desconhecimento de causa. Ontem de manhã foi à escola tratar dos pormenores do regresso da filha às aulas e foi-lhe dada a tal lista de material escolar. A lista tinha os preços de cada coisa e totalizava 150 €. Em frente à escola há uma papelaria (lá como cá) e ele deixou lá a lista, de modo a poderem mandar buscar os livros a Huelva ou Sevilha. Foi-lhe pedido para assinar a requisição dos livros e ele assim fez. Quando perguntou à senhora que o atendeu se era preciso sinalizar os livros ou pagá-los na sua totalidade, para grande espanto dele, foi-lhe dito que assinar a requisição bastava, isto porque a Junta da Andaluzia paga os livros das crianças até ao 6º ano...



Resumindo, ele é que tem juízo! Fixa lá a residência, as filhas não perdem as referências lusas mas vivem num sítio mais acessível. Segundo ele, a diferença de tratamento é gritante e deu-me o exemplo dos bancos. Em Espanha é tratado como deve ser, sem subserviências mas com maneiras. Em Portugal, este verão, a esposa foi a um dos bancos depositar moedas e ouviu o agradável comentário: "Moedas! Devem estar a vender muitas Bolas de Berlim na praia..." Vá uma pessoa querer ser profeta na sua terra com gente deste calibre.





Eu, sempre fui um acérrimo defensor do nosso país e nunca fui muito de amores por nuestros hermanos, mas confesso que cada vez mais vou mudando de opinião. Claro que noto nos espanhóis uma ligeira modificação no comportamento em relação a nós. Ou então, somos nós que estamos tão mal comportados que aquilo do lado de lá é mais apelativo...



De qualquer forma, vou ver se arranjo motivos para pedir asilo político ou, melhor ainda, asilo económico a Espanha.

Os Agostinhos- Caracterização

Aqui no Algarve, o real, não aquela idiotice com dois ll's, somos anualmente visitados por uma sub-espécie tuga que eu apelidei de Agostinhos.

Agostinho porquê? Porque faz férias obrigatoriamente no mês de Agosto por circunstâncias várias: trabalho, filhos, praia, etc.

Este nosso compatriota, é facilmente reconhecível. A mim, basta olhar-lhe para a chipala (cara, se preferirem) e ainda antes do Agostinho abrir a boca, já sei que daí vem coisa... É que o Agostinho típico, está formatado para stressar quem com ele lidar e para armar confusão por onde passa. Mal comparado, parecem aqueles furacões que periodicamente assolam uma das partes do Mundo a que eu chamo de Paraíso, as Caraíbas. Para o observador menos atento, o Agostinho reconhece-se pelo enorme saco de praia que carrega (com as tralhas todas) e o seu chapéu de sol, que irá usar na praia, se possível numa zona não autorizada...

Num dia normal de férias, o Agostinho levanta-se, começa a juntar os apetrechos todos, vai tentando despachar a maralha e, depois de muita insistência, lá consegue fazer com que o pessoal se meta ao caminho. Aqueles que o podem fazer, e não são todos, dirigem-se então aos cafés para a primeira dose de cafeína e stress.

Aqui na Tasca, o procedimento standard é este:
Passo 1- escolhe-se uma das 15 mesas da esplanada, de preferência a que tenha loiça por levantar, e senta-se a maralha;
Passo 2- Agostinho direito ao balcão para fazer o pedido. Ao mesmo tempo, lá fora, o/a empregado/a de mesa está a dirigir-se à mesa Agostinha para receber o pedido;
Passo 3- primeira dose Agostinha: embirra com quem está ao balcão (eu) porque o/a mandei sentar na mesa e fazer lá o pedido;
Passo 4- segunda dose Agostinha: "já lá estou há mais de meia hora e ainda não fomos atendidos!";
Passo 5- o Tasqueiro conta até 10 lentamente;
Passo 6- chega o pedido à mesa;
Passo 7- "Já pedimos as coisas há mais de meia hora, e só agora é que chegam!"
Passo 8- terceira dose Agostinha: uma das adoráveis criancinhas (sim, porque nunca é só uma), dirige-se ao balcão para pedir mais qualquer coisa;
Passo 9- o Tasqueiro conta até 20 lentamente;
Passo 10- desta vez, Madame Agostinha dirige-se ao balcão;
Passo 11- o Tasqueiro, por precaução inicia a contagem, lenta até 25;
Passo 12- falso alrme. Madame apenas vai usar o WC;
Passo 13- Madame Agostinha, de passagem, reclama do serviço;
Passo 14- chega à mesa: "Falei com o Tasqueiro sobre o que está mal nesta casa (tudo) e não me ligou nenhuma!";
Passo 15- criancinha Agostinha nº2 levanta-se da mesa e dirige-se ao interior da Tasca,
Passo 16- nova contagem lenta até aos 30;
Passo 17- criança Agostinha entra balcão adentro;
Passo 18- o Tasqueiro informa a adorável criancinha de que ali não pode estar;
Passo 19- a criancinha faz de conta que não percebe;
Passo 20- "Aqui não é sítio para os meninos/as estarem!!!"
Passo 21- "Senhor... Senhoooor, dê-me um copo de água..."
Passo 22- criança Agostinha chega à mesa e dela levanta-se um dos Agostinhos crescidos;
Passo 23- começa nova contagem até 50;
Passo 24- Agostinho ao balcão: "Isto é uma vergonha! Nunca fui tão maltratado na minha vida! Não se admite, meia hora à espera das coisas! NUNCA mais cá venho!!!"
Passo 25- Tasqueiro: "51, 52, Por mim tudo bem. Está no seu direito. 53, 54, 55. Eu, no seu lugar, fazia a mesma coisa. 71, 72, 73"
Passo 26- "Ainda por cima está no gozo!"
Passo 27- "Quem, eu??? Impressão sua... 123, 124, 125 Nada disso, estou a dizer-lhe a verdade.154, 155"
Passo 28- "Está no gozo, sim! Este Algarve está cada vez pior. Vem uma pessoa para descansar e é enxovalhado/a desta maneira! NUNCA mais cá volto!!!!"
Passo 29- "Realmente nas Caraíbas está-se bem. Ai tá-se, tá-se... 578, 579 E faça-me um favor, vá pregar para outra freguesia porque de clientes assim não tenho falta nenhuma"
Passo 30- "Pode ter a certeza absoluta, não volto a pôr cá os pés! Só não peço o livro (de reclamações) porque os miúdos estão impacientes para irem para a praia, porque senão..."

Esta cena. decorre em menos de 10 minutos, dos quais 7 foram gastos desde que o pedido chegou à mesa (Passo 6).

No dia a seguir, surpresa das surpresas, ei-los de volta! E recomeça nova contagem...

Nota: este é claramente um relato ficcionado. No entanto, é baseado na experiência de 6 Agostos a atender Agostinhos.



Continua dentro de momentos...




Ainda extremamente cansado do Verão, inauguro o meu cantinho com uma foto do Paraíso, na esperança de lá voltar proximamente.

Foi onde passei as minhas últimas férias: XCaret na Riveira Maya, México. Tudo isto aconteceu no já longínquo Dezembro de 2006 e foram 7 dias que souberam a 7 semanas.