quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

QUE 2009...




Traga tudo de bom a todos, que seja o ano em que as previsões (negras) falhem redondamente e que os sonhos se realizem dentro do possível.



Deixo aqui um exemplo de um sonho: Paul Potts, vendedor de telemóveis no Sul de Gales, que conseguiu tornar-se um nome de referência na sua área, a ópera. Nunca desistiu de perseguir o seu sonho. Façamos o mesmo....



E, naqueles dias em que estiverem mais em baixo, mais danados com o Pedro Henriques, com as Finanças ou com o Sócras, lembrem-se: um dia já foram o zoidinho mais rápido de todos!


UM BOM 2009!!!!!





E já agora, fiquem com os Trapalhões...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ou é da minha vista...









...ou aquele blusão de ganga azul, que se vê por cima do "O" é meu!


Tem sido uma experiência absolutamente fantástica, este regresso da F1 a Portugal.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Voluntários, há?






Não haverá por aí nenhum jornalista corajoso que faça isto ao Sócras ou à Lulu?????

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Lista de compras...




Mesmo em tempos difíceis, sonhar é possível. E, neste caso, tenho um 3 em 1: livros, carros e bola.
Ok, para um ateu pedir uma Bíblia.....
Mas é a Bíblia do Benfica, caramba!!!




segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um Homem justo. Como poucos.


Aqui há uns dias , recebi um mail do Carlos Gil, dando-me a descobrir um Museu virtual dedicado a uma das pessoas mais justas que este país alguma vez teve: Aristides de Sousa Mendes.
Relembrar aqui o seu contributo para salvar centenas de vidas nunca será demais. Foi a sua atitude altruísta que permitiu a tantos refugiados chegarem a Portugal e daqui poderem partir para refazerem as suas vidas. E, Aristides de Sousa Mendes, fez o que a sua consciência lhe mandava, não o que lhe era indicado por Lisboa. Independentemente da origem ou credo das pessoas, o que se impunha era salvar vidas e, no que dependeu dele, muitas foram salvas. O preço a pagar foi, em termos materiais, grande: perdeu o emprego, foi posto de lado e morreu praticamente na miséria. Mas, certamente, orgulhoso e nada arrependido da sua atitude.
Naquele concurso (?) em que se pretendia escolher o melhor português de sempre, foi para ele o meu voto. Seria sempre ele quem eu escolheria em qualquer circunstância. Porque ele representa o que de bom este povo (às vezes) tem.
Sempre fui um apaixonado pela história e sempre gostei de ver um certo professor contar as estórias da história. Tive, no entanto, professores que me diziam que muito do que lá se contava não era bem assim, que não se podia comprovar muitos dos factos que lá se narravam... Por se tratarem de pessoas ideologicamente opostas ao dito professor, sempre pensei que tais comentários não seriam tão isentos como deviam. Depois de ler, na sua biografia publicada num jornal (do sobrinho), uma afirmação do dito professor, comecei a pensar que se calhar quem tinha razão eram aqueles que apontavam para a nudez do rei e para a sua falta de rigor.... Essencialmente, dizia o professor que Salazar nunca tinha demitido Sousa Mendes da função pública, o que em parte era verdade (só não o deixava trabalhar em lado nenhum) e afirmava que Sousa Mendes e o secretário do Consulado tinham ganho dinheiro com os vistos. Ou seja, tinham vendido os vistos e feito assim um bom pé de meia... Além de parar imediatamente de ler a referida biografia, dei-lhe o destino que merece: balde do lixo.
As homenagens a Aristides de Sousa Mendes têm-se sucedido, tanto em Portugal como noutros países, mas foi em Israel que mais se procurou honrar o seu nome.
Para que possamos honrá-lo minimamente, proponho então a visita ao seu Museu Virtual:

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Não será esquecido. Nunca.


Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro

(19/07/1934-04/12/1980)

O segundo político que mais admirei foi, sem sombra de dúvida, Francisco de Sá Carneiro. A minha escassa intervenção política foi feita, maioritariamente, sob a sua égide, exemplo e liderança. Quando morreu, a participação política para mim perdeu todo o significado, limitando-me a votar e a estar de olhos abertos.
Foi um homem combativo, defensor acérrimo das suas convicções e ideais, democrata e adversário de certos interesses instalados na política portuguesa de então. Por isso foi silenciado, porque só assim o paravam. Com o seu desaparecimento, muitas coisas ficaram como estavam. Muita negociata prosseguiu e muitos políticos de segunda e terceira categoria poderam ocupar lugares de destaque, que com ele vivo nem sonhariam ter.
Recordo-me, como se um filme fosse, do choque que representou a notícia, lida pelo Raúl Durão, do acidente e do que foram os dias seguintes à sua morte. Do júbilo nalgumas caras na rua e do horror noutras. Aos primeiros, só apetecia esmurrar. Mas Sá Carneiro iria achar essa uma atitude desrespeitosa, porque ele não era assim. Opunha-se, mas com lealdade e frontalidade.
Tenho um amigo que fez um livro sobre o acidente, mas que, curiosamente, não consegue publicar. É que ainda há muita mediocridade em lugar de destaque e com poder...
Quero ainda recordar um dos mais brilhantes parlamentares que este país alguma vez teve: Adelino Amaro da Costa. Alegadamente, o acidente era-lhe destinado por ter em seu poder, alegadamente, um dossier explosivo...
Para que ninguém esqueça, aqui ficam os restantes companheiros de infortúnio, falecidos nesse fatídico dia, em acidente de aviação:
Snú Abecassis
Maria Manuel Amaro da Costa
António Patrício Gouveia
Jorge Albuquerque
Alfredo de Sousa
Sabendo-se quem "arranjou" o acidente, quem foram os mandantes e porquê, espera-se que algum dia, um qualquer decreto ou lei emanada da Assembleia da República, possa fazer justiça. Basta isso, porque os alegados culpados vão ficar impunes. Afinal de contas, foi um acidente...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Makas e venenos. Ensaio sobre comportamentos.

Andei algum tempo a pensar se escrevia ou não o que se segue. Não o quis fazer "a quente", para não me arrepender depois e cheguei a pensar que não ligando importância demasiada a quem não a merece, as coisas se compunham por elas mesmas. No entanto, devo dizer que a mesquinhez das pessoas não cessa de me surpreender, atingindo níveis impensáveis.

Para poder melhor situar toda a história, mais vale começar pelo princípio das minhas intervenções na net.

Sou um leitor quase fiel do AutoSport há 31 anos. Tive algumas alturas em que, por motivos vários, não comprei o jornal, mas no total devo ter falhado 4/5 anos. Aqui há uns tempos, 2 anos talvez, vinha uma reportagem sobre as tertúlias da SportClasse, que me despertaram a curiosidade por se tratarem de temas que me são caros. Pesquisando na net, fui dar com o fabuloso SportsCar. Aí chegado deparei-me com uma secção histórica sobre velocidade, absolutamente fantástica. E, para meu grande espanto, vejo as corridas de Angola lá retratadas. Ora, aquilo era também uma parte da minha história... Não muita, mas vivida com grande entusiamo por todos nós, lá na Vila Alice e um pouco por todo aquele (agora) país. Mais espantado fiquei quando vejo que algumas das fotos lá apresentadas eram de um velho conhecido de rua, o Ruy Turza. O Ruy, mais velho do que eu 6 anos, fazia parte do grupo do meu primo e fazia muito tempo que nada sabia dele.

As fotos provinham da galeria da Sanzalangola e eu, fui lá cuscar. Imaginem o meu espanto, ao dar, na galeria dos Maristas, com a foto da minha professora da 4ª classe,a D. Salomé! Até à data, nunca me tinha registado em qualquer site ou fórum, mais por desconhecimento ou falta de incentivo. Mas ali estava um ponto de encontro de gente que lá tinha nascido, lá tinha vivido ou, inclusivamente, lá estava. Registei-me e passei horas a ler aqueles fios: o da Vila Alice, onde o Ruy contava (aumentando, sem inventar!) as tropelias que ele e o santo (!) do meu primo e restante pandilha iam fazendo. O Ruy é um contador de histórias fabuloso e, sabendo e assistindo a algumas delas ou ouvindo-as à posteriori, parecia que tinha voltado atrás no tempo. Os outros fios que me prenderam a atenção foram os da chamada "Sala dos Aceleras", onde se falava de tudo relacionado com a época de ouro do automobilismo português.

Fiquei admirado, porque aquela gente sabia muito. Eu, que era um puto na altura, apenas tinha recordações escassas porque, infelizmente, com tanta mudança de sítio e de casa, fui perdendo parte do meu acervo, que já não era muito. Naquela sala, encontrei o H., o I., o P., o B., o R., o F. e o A., entre outros que, como disse, eram entendidos no assunto, inclusivamente por fazerem parte directa desses acontecimentos, ou por terem na sua posse os dados que permitiam tirar dúvidas (ou teimas). Muito timidamente fui-me metendo na conversa, mais para me dar a conhecer do que para trazer algum contributo válido à tertúlia, porque eu nada tinha a acrescentar a não ser a minha presença. Contrariamente ao que já vi escrito (por parte de um envenenador encartado e encardido), fui bem recebido por todos sem excepção, e dei por mim metido na tertúlia, falando de carros que são paixão antiga. Há quem queira fazer passar aquele grupo como uma espécie de "Clube do Bolinha" de acesso restrito, mas eu sou a prova provada de que isso é falso.

A ideia do site, de servir de ponto de encontro era (é) muito boa. No entanto, para resultar, deve ter regras claras e iguais para todos. E os membros devem saber comportar-se e agir de boa fé. Quando isso não acontece, o caldo entorna-se... Eu lia muita coisa nos fios políticos, sem intervir e nunca gostei de ver serem sempre os mesmos a serem punidos, em deterimento dos amigos e correligionários dos moderadores. Acho injusto que, havendo dois lados numa discussão, seja sempre um lado a ser punido. O sol nasce para todos, não só para alguns. O mesmo se passava na sala do futebol, onde um dos moderadores (lagarto, por sinal) ateava fogos a seu bel-prazer, com total impunidade e ainda gozando com quem se picava... Aos poucos, o pessoal foi-se afastando: o F., por causa de uma criatura analfabruta que plagiava poemas inteiros de outros e não admitia (ainda hoje não o faz) o feito. Isto apesar de ser analfabruto e de ter sido apanhado. Acontece que um dos plagiados era familiar do F. ... Ele bem tentou corrigir a situação, mas de nada lhe valeu; o P. foi banido por responder a uma fulana que por lá apareceu a armar maka. A maka nem era ali, mas a dita cuja, fez questão de arrastar mais uns quantos. Mais uma vez, só um lado foi punido...

Depois desse incidente, e porque o site ia ser de acesso pago, deixei de por lá aparecer. Mandei uma pm ao dono daquilo, dizendo-lhe o que pensava sobre o assunto. Apesar de um telefonema do States e de uma pm do dono do site, saí. Achei que já chegava de makas... Mal adivinhava o que e quem aí vinha... Não achei necessário editar posts, por serem tão irrelevantes, que nem valia a pena mexer naquilo.

Já familiarizado com as regras destas coisas (modernices) cibernéticas, inscrevi-me no fórum do AutoSport e mais tarde no MotorArt, onde, mais uma vez, fui bem recebido pela maioria e onde fiz amigos fantásticos que ficam para toda a vida.

Entretanto, a malta da Sanzala, lá chamada de dissidentes, foi-se reagrupando noutro fórum, que nos disponibilizou um cantinho para a nossa tertúlia. Uma chamada de atenção do F., levou-me a outro site que, não imitando nem concorrendo com a Sanzala, agrupava gente que por lá estava ou tinha passado. Apesar de pouco concorrido, registei-me e reencontrei-me com pessoas conhecidas da outra banda. Como eu, outros foram aparecendo e lá se formou a tertúlia do costume. O dono do site, a nosso pedido (F. principalmente), abriu uma sala para os desportos, que mais tarde foi alterada só para o desporto automóvel, tal a quantidade e qualidade do que lá estava. E muita dela, proveniente dos suspeitos do costume (F., A. e R.), já com alguns contributos também de gente que lá chegou sem passar pela Sanzala.

Quase em simultâneo, apareceram duas pessoas que rapidamente se foram integrando na tertúlia:

-Um, vinha de outro site, dedicado aos clássicos e rapidamente nos estava a convidar para entrarmos nesse site. Eu ainda esperei uns dias antes de me registar, mais por falta de tempo do que por outro qualquer motivo. E também porque não consigo nem posso estar em muitos sites/fóruns ao mesmo tempo, sob pena de me dispersar e os meus contributos perderem a sua (já) pouca qualidade. Mas, pouco a pouco lá fui dando pequenos contributos, fruto dos escassos conhecimentos que tenho.

-O outro, entrou cheio de garra, com ideias e com material que realmente poderia ajudar à tertúlia. Porém, alguma coisa deve ter passado por aquela mente que, de repente, desatou a subverter as (poucas) regras que por lá haviam. Para não querer parecer açambarcador, ia pedindo a outros membros para abrirem fios sobre vários assuntos. Assim, dissimulava as suas intenções... A mim, pediu-me para abrir um fio sobre carrinhos de rolamentos, dizendo-me mais ou menos isto: "eu tenho aqui umas fotos de umas revistas brasileiras e depois ponho-as lá". Eu avisei logo de que estava sem tempo para contributos de grande fôlego, porque estava a começar a época alta aqui na Tasca. Talvez por lhe ter dado uma nega, por ter feito uma outra chamada de atenção, por não me ter posto do lado dele, por ser assim a "peça" ou por todos esses motivos, decidiu a criatura lançar-me um ataque em estilo (arruaceiro), à semelhança do que já vinha fazendo ao F. Para piorar as coisas, alguém entou no site para gozar (com 2 nicks "siameses") com o fulano. Fruto da sua mesquinhez, eu fui logo apontado como um dos atacantes. Aliás, só podia ser eu um dos jagunços, nem havia outra hipótese... Mesmo depois do dono do site ter dito que se tratava de uma só pessoa, com o mesmo IP, que travava um diálogo com ela própria, alternando nicks... Para azar do artista, ao atacar-me desferiu um ataque a uma pessoa acima de qualquer suspeita, que imediatamente avisou que cessava ali a sua participação. Lia, mas não escrevia nem mais uma palavra. Mesmo tendo sido editado, o artista continuou a "malhar" em quem não estivesse do seu lado. Tudo valeu: fazer-se de vítima; divulgar mails que não lhe eram destinados, mas que mão "amiga" lhe tinha feito chegar; e tentando, e conseguindo, diga-se, dividir um grupo que até aí se mantinha coeso.

Por alturas do começo da confusão, mandei um mail ao dono do site pedindo para saír, porque não estava para aturar gentinha. O dono respondeu-me pedindo-me para não saír, qua as coisas se compunham, que o tempo se encarregaria de sarar feridas,etc. Devia estar a pensar que eu não resistiria à maravilha que aquilo se tinha tornado... Não me conhece, porque se conhecesse não procedia daquela maneira... Farto já daquele cheiro a peixe podre, fui mandando indirectas a dizer que não estava a ver a minha vontade (saír) ser respeitada. É que eu queria a minha presença apagada. Posts incluídos. Visto que não ia a lado nenhum daquela maneira, fui apagando os meus posts. Apaguei cerca de 75/80, só num fio. E não apaguei mais, porque houve alguns que entendi que devia deixar e outros que não tive tempo de apagar. Por causa da minha atitude, o dono resolveu impedir a edição dos posts após 4 dias de publicação. Para mim, é abuso, porque apesar de aquilo ser dele, o que lá escrevi é fruto do meu trabalho. Bom ou mau, fui eu que fiz. Finalmente lá me foi feita a vontade e deixei de pertencer ao peixe podre. Mesmo assim, ainda fui alvo de uma mensagem pública em que, qual criança amuada, o dono do brinquedo me mandava recado a dizer que se quisesse voltar para o pé dos meninos da rua do peixe podre, tinha que lhe pedir (muito e com jeito). Deve ser isso... O mesmo se passou com o F. embora numa escala muito pior. Mas disso já ele falou no seu canto.

Como resultado da maka, deixámos o rio do peixe podre para os meninos lá brincarem, com o artista principal a ditar as regras. Aquilo agora está muito melhor, sem dúvida nenhuma...Falam de carros falados "n" vezes, postam-se páginas inteiras de revistas (do papá) lidas e relidas e lá está o maior, aquele que tudo sabe a reinar sobre os outros, qual rei da rua. E ainda não arranjou um tanso para lhe abrir o fio dos carrinhos de rolamentos... E quando é apanhado em falso, o artista vai atrás emendar o erro, como se ele não tivesse acontecido... Recordo aqui com saudade as famosas jantes Minilights e o mítico Gring, circuito tão bem escondido que ainda hoje ninguém lhe pôs a vista em cima. Isto apesar do "Nicha" lá ter corrido com um carro que afinal não era bem aquele, mas do qual havia, em exclusivo mundial, uma foto...

O nosso poiso agora é outro, mas como não somos ingénuos a esse ponto, já estávamos à espera de "visitas"... E assim foi, tão certo como a noite suceder ao dia. E com clones e tudo. A cobardia foi tal, que o artista nem foi capaz de manter o nick (coisa que os outros fizeram), talvez na esperança de não ser apanhado, ou de que os outros fossem mesmo burrinhos... A mim, mandava-me pm's a dizer-se amigo do fulano e que ele jurava pelos filhos (!) de que não era quem nós sabíamos que era. E lançando suspeitas sobre o tal dos clássicos, de quem se diz muito amigo... Foi devolvido à procedência, para a sarjeta de onde não devia ter saído...

Quanto a mim, fui encostado no tal site dos clássicos onde entrei depois de tanta insistência não da minha parte, diga-se. Se não me querem lá, e têm esse direito, ao menos deixem-me apagar o que lá está com o meu nome. Eu vou mandando mensagens até isso acontecer. Tão certo como as galinhas do Quim...

Pronto, falei no jogo de ontem...

domingo, 30 de novembro de 2008

Um grande Homem



Winston Leonard Spencer Churchill (30/11/1874-24/01/1965)


Até agora, poucos políticos admirei. Se pensar bem, serão dois. Do outro falarei proximamente, deste quero apenas dizer que foi um orador brilhante, um político honesto e um líder como poucos. Duvido mesmo que alguém no lugar dele fizesse melhor. Teve também momentos menos bons (Gallipoli, I Grande Guerra), mas liderou uma nação na luta contra um inimigo poderoso. Nunca virou a cara à luta, lutou com todas as suas forças pelas suas convicções, estivessem elas certas ou erradas. Foi também jornalista, pintor e escritor (Prémio Nobel da Literatura). Era um nobre em todos os sentidos. Li há algum tempo uma biografia dele, que aconselho vivamente, porque mais do que um elogio ao Homem, é um bocado da História da Humanidade que lá se narra. O livro, da Editorial Verbo, chama-se "Churchill" e é da autoria de François Bédarida.

Dele, fica-nos a sua imagem de marca, a fazer o V de vitória e o seu eterno charuto na boca. Contam-se inúmeras histórias acerca do seu génio e dos seus dias de "black dog", como ele dizia.

O orador brilhante, tinha pérolas como as que aqui deixo com a ajuda do Wikiquotes:

-"Bate-boca no Parlamento inglês. Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, que pediu um aparte. Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos. Mas foi dada a palavra à deputada e ela disse em alto e bom tom:
-"Sr. Ministro, se V. Exa. fosse o meu marido, colocava veneno em seu café!"
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou:
-"Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!"

-"O repórter pergunta ao velho Churchill, aos 80 ou 90 e poucos anos...
- Churchill, qual o segredo dessa longevidade?
- O desporto, meu caro, o desporto... nunca o pratiquei. "

E a mais famosa de todas:
"A democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos".


Os seus discursos durante a II Grande Guerra eram ansiosamente aguardados e ouvidos. O mais famoso e reproduzido é o que termina com: We shall never surrender! E eu deixo aqui a versão que mais gosto, introduzindo "Aces High" dos Iron Maiden:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Entrevistas




Segundo o Diccionário de Língua Portuguesa da Porto Editora:
entrevistar, v. colher opiniões ou declarações de alguém, para publicar na imprensa.


Sendo assim, porque é que esta senhora quando "entrevista" alguém, não deixa o entrevistado falar? Porque carga de água devo eu ouvir as suas opiniões, numa "entrevista"? E porquê tantas interrupções? A senhora é jornalista ou comentadora?

Habituado como fui a ver jornalistas a sério conduzirem entrevistas em que se falava de tudo, com calma, ponderação, com respeito, faz-me muita confusão ver uma pessoa passar 30, 40, 45 minutos a falar mais alto que o convidado, a interromper, a opinar e a não deixar os espectadores ficarem esclarecidos.

Comigo, à primeira interrupção calava-me. Quando a "entrevistadora" se apercebesse de que estava calado (10 minutos depois), responderia algo como isto:
"Quando um burro fala, o outro baixa as orelhas"
Acto continúo, abandonava a "entrevista".
Mas, eu não sou ninguém e nunca serei "entrevistado" por tão distinta "jornalista"... E quem ficava com a fama de mau feitio era eu. Ficava com a fama e o proveito!!!

A senhora "jornalista" que veja aquelas entrevistas na SIC Notícias, conduzidas pelos jornalistas da BBC para ver se aprende. Se não quiser ver na concorrência que as veja na origem. Mas, já agora espreite uma entrevista feita pelo Mário Crespo. Pode ser que aprenda, nem que seja a falar num tom civilizado. Não custa nada e o espectador agradece...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Deve ser isso...

Por terras lusas era o bom e o bonito. Entupiam os Tribunais!!!


Lido no aeiou.pt:

" Italiano consegue divórcio devido a sogra chata

Um homem conseguiu que lhe fosse concedido o divórcio em Itália, após ter argumentado que a sua sogra não parava de o importunar.

Luca Rossi, de 36 anos, disse no tribunal em Salerno que a mãe da sua mulher não o deixou em paz durante os quatro meses de casamento, informa o "Ananova".

«Eu nunca acreditei nas histórias e anedotas sobre as sogras mas o meu casamento foi um inferno e foi tudo culpa dela», afirmou após a audiência no tribunal.

«Foi um inferno desde o momento em que disse "Aceito" no nosso casamento até ao momento em que nos separámos, apenas porque a minha sogra interferia em todas as coisas das nossas vidas».

«Era impossível. Levava a uma discussão atrás de outra e era impossível que um casamento pudesse resistir depois disto», observou.

Rossi disse que considera a possibilidade de se voltar a casar, mas apenas se não tiver de lidar com uma sogra. «Da próxima vez espero encontrar uma mulher que seja órfã», sublinhou."


Eu, nem faço comentários....

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Claques, sim ou não?





Depois da notícia do fim de semana, mais se reforça em mim a ideia que as claques não devem existir no futebol. Pelo menos, na forma que agora têm.

Não lhes vou chamar nomes (só aos SD's), nem dizer que são todos maus, mas a funcionarem assim, não as quero no futebol. Recordo confrontos entre claques do mesmo clube, quer verbais, quer físicos, ameaças várias, etc. Recordo os avisos, internos e externos acerca de infiltrações das claques por grupos extremistas, o historial de violência e principalmente o triste caso do very light na final da Taça de Portugal, em que faleceu um adepto, que ali estava para ver jogar o seu clube.


Quando vou à bola, tento sempre ficar o mais longe possível dessa malta, para não me envolver em confusões. Se vou ao futebol é para ver um jogo, bem ou mal jogado dependendo de quem jogue. E, já agora para ver ganhar o Glorioso ou o Olhanense... Raramente acho piada às bocas, cânticos ou provocações vindas das claques e uma coisa que me chateia são os cânticos que comecem por filhos desta ou daquela. Não gosto. Abro duas excepções:

1- Há 2 anos no Torneio do Guadiana, os lagartos ganharam ao Glorioso. Como é sabido, para eles é uma festa (e para nós o inverso também). Como a claque do Benfica estava calada, começaram eles (com o resultado em 3-0) a puxar pelo Benfica no gozo. Apesar de estar chateado por perder e por causa de um energúmeno que estava ao meu lado, achei piada à provocação.

2- Estádio da lagartagem, há uns anos (3/4?): um pano com os dizeres "Estou no WC, liga mais tarde". Fartei-me de rir, porque aqueles estádios não têm piada nenhuma, parecem mesmo um WC! E nesse dia ganhámos!!!


Concluindo, acabem com as claques. O pessoal que vai ver os jogos consegue puxar pela equipa, mesmo "desorganizado".


Espero é ver investigadas TODAS as claques, até aquelas que têm passado incólumes a desacatos vários...



Adenda: o Tasqueiro, tem uma promessa feita: em Maio, se tudo correr bem, faz uma tatuagem com uma ave linda de morrer, esta:

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cidadania.

O Tasqueiro, não aprova a violência, seja ela qual for.

O Tasqueiro, não aprova as injúrias, nem as ofensas. Bem, neste caso, se for algum SD armado em parvo (e aqui em Olhão há um desses) ou, quem sabe, o Sr. dos gazes himself, pode e deve-se abrir uma excepção. Aliás, é mesmo um dever cívico.


Mas, o Tasqueiro, que andava um bocado desiludido com o seu semelhante, aprova e endossa os exercícios de cidadania a que tem vindo a assistir. Manifestar-se, é um direito que assiste a qualquer cidadão e, pelo rumo das coisas, cada vez mais vamos assistir a cenas como as dos últimos dias.

Pensava o Tasqueiro que a moçanhada só se preocupava com futilidades e é com agrado que vê uma nova fornada de contestatários. É isso mesmo, lutem pelos vossos direitos, pelas vossas causas. Por longínquo que pareça, também o Tasqueiro se envolveu em causas, participou em manifs, etc.

E começa a ser tempo de nos envolvermos TODOS, outra vez. Não basta dizer mal, há que actuar, nem que seja na hora de votar. Esta gentinha tem que sentir o nosso descontentamento.


Agora, o que o Tasqueiro acha mal, é deperdiçarem-se ovos. Coitadas das galinhas... Todo o dia a botar ovos, para os meninos os atirarem a cambada desta:


A foto vem no Público online


Fafe, Algarve e hoje em Chelas, amanhã onde será? Os sms andam aí! Tenham medo, muito medo dos ovos...


Post Scriptum (nunca mais uso a abreviatura na vida): aqui em Olhão correu ontem a notícia que vinha cá a sinistra. Foi uma correria desenfreada à escola onde iam entregar o tal computador-original-que-de-original-não-tem-nada.


Fiquem com o galo dono dos ovos:

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ainda Portimão.




Aproveitando a boleia do Toro Rosso, aqui vão as primeiras impressões do Autódromo Internacional do Algarve:


No dia em que lá estive, Sábado, ainda havia muita coisa por fazer: não havia o que comer ou beber além das máquinas de águas e refrigerantes; alguns acessos estavam inacabados; não havia os ecrãs de TV e ainda havia muita "verdura" em termos de informações, bilhetes, entradas, etc. Mas isso é natural, estamos no começo...


As coisas positivas são em muito maior número:

-O acesso da A22 (ou Via do Infante), que nos deixa mesmo, mesmo à porta;
-A bonita fachada de entrada;
-O Paddock e respectiva bancada;
-A recta da meta e aquela descida no fim, com curva à direita;
-O peão (standing area) com muito boa visibilidade;
-As bancadas E (Samsung) e F (Portimão), ou seja, as zonas de condução;
-A pista: toda ela um espectáculo, ideal para quem gosta de ver o kit de unhas em acção;
-A reacção dos espectadores estrangeiros. Notava-se nalguns um conhecimento dos melhores sítios onde ver a prova, fruto de uma pesquisa prévia;

Resumindo, quase tudo. Pode-se sempre melhorar alguma coisa, mas o essencial está feito. Bom Trabalho!!!

domingo, 2 de novembro de 2008

5.000 Golos de Glória

Independentemente do resultado final, este é o golo 5.000.

Um número redondo, merecia estes 2 jogadores. O passe é fabuloso!


sábado, 1 de novembro de 2008

Batalha Naval??????????

Tiro no Porta Aviões?






E o Sr. dos gazes, que diz???

E o tal que ia fazer chorar 6 milhões, que lhe vão partir agora??

E o caceteiro do Bruno Alves? Quantos mais vai mandar para o estaleiro? Um por jornada? Dois? Aceitam-se apostas....

O homem sonha e a obra nasce.

Eu não vi:




Mas aconteceu!


Primeiras impressões:
Chuva, lama, nada de comes nem bebes, mas as imagens não lhe fazem justiça. É ver para crer.



Pena foi não ter havido tempo para mais...hoje!

A foto é do site do AutoSport: www.autosport.aeiou.pt

sábado, 25 de outubro de 2008

Extra! Extra! Notícia de última hora!!!

De hoje em diante, há um novo santuário. Num espaço de duas horas, 3 aparições aconteceram na cidade (outrora) invicta:

A primeira foi esta:





Depois, esta:


Repare estimado visitante em dois pormenores da aparição supra:
1- Fugazmente, aparece a tal cebola que ia fazer chorar 6 milhões de benfiquistas (chorar a rir, claro);
2- A defesa do Nuno com..... os olhos. Desde o saudoso Katzirz da lagartagem, que não via defesas deste calibre...


Aparição nº3:


Estiiiiiiiiiiiiiiica-te Nuno!



E no fim, o Professor Pardal diz que lhes correu mal o jogo. É um cómico esta criatura que gosta de cuspir no prato onde comeu anos a fio.



Para oficializar as aparições, deu-se uma enorme manifestação de fé, com os (des)crentes a acenarem com os lenços brancos... E o senhor dos gazes?????


Por favor, NÃo mandem o Prof. Pardal embora. Ele ainda vai fazer coisas muito boas no Estádio dos Andrades. O Kiev e o Leixões que o digam...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Crítica cinematográfica.

Vale o que vale. Os fimes como eu os vejo. Classificação mais que discutível.


Hoje foi dia dos irmãos Coen:








Gostei da ideia, mas o filme é muito paradão para o meu gosto. Essencialmente, faltaram 3 coisas:




Ou qualquer outra moçoila para contrabalançar os galãs...








E finalmente...






Um pouquinho de cada, fazia o filme ser realmente bom. Assim...



Classificação: 2 bocejos
Cabeçadas de sono durante o filme: uma
Valeu o dinheiro: sim

No geral, 2.5 valores

domingo, 19 de outubro de 2008

Vinicius de Moraes (19/10/1913-09/07/1980)
















Soneto de fidelidade
Vinicius de Moraes


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

© Tonga Editora Musical LTDA













Saravá Poeta!

sábado, 18 de outubro de 2008

De génio e de louco...








...todos temos um pouco. E ele tinha as duas coisas, em abundância.




Se fosse vivo, faria hoje, 18 de Outubro, 60 anos.


Foi dos melhores jogadores da sua geração e hoje ganharia rios de dinheiro e ganharia muitos jogos da selecção, com Profs ou sem eles.



Que tenha encontrado a paz que nunca teve...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Cuidado Casimiro...

"A moral deste conto
vou resumi-la e pronto
cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro pra ter
sempre cuidado pra não se deixar levar"

Ouve-se aqui:
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Ou lê-se na íntegra:

Estimado ouvinte, já que agora estou consigo
Peço apenas dois minutos de atenção
É pra contar a história de um amigo
Casimiro Baltazar da Conceição

O Casimiro, talvez você não conheça
a aldeia donde ele vinha nem vem no mapa
mas lá no burgo, por incrível que pareça
era, mais famoso que no Vaticano o Papa

O Casimiro era assim como um vidente
tinha um olho mesmo no meio da testa
isto pra lá dos outros dois é evidente
por isso façamos que ia dormir a sesta

Ficava de olho aberto
via as coisas de perto
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Lá na aldeia havia um homem que mandava
toda a gente, um por um, por-se na bicha
e votar nele e se votassem lá lhes dava
um bacalhau, um pão-de-ló, uma salsicha

E prometeu que construía um hospital
Uma escola e prédios de habitação
e uma capela maior que uma catedral
pelo menos a julgar pela descrição

Mas... O Casimiro que era fino do ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar

E... punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)

Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações

Ora o tal tipo que morava lá na aldeia
estava doido, já se vê, com o Casimiro
de cada vez que sorria à plateia
lá se lhe viam os dentes de vampiro

De forma que pra comprar o Casimiro
em vez do insulto, do boicote, da ameaça
disse-lhe: Sabe que no fundo o admiro
Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça

Mas... O Casimiro que era tudo menos burro
tinha um nariz que parecia um elefante
sentiu logo que aquilo cheirava a esturro
ser honesto não é só ser bem falante

A moral deste conto
vou resumi-la e pronto
cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro pra ter
sempre cuidado pra não se deixar levar.




Ou vamos pelo lado mais ligeiro, mas igualmente acutilante:



Dão nas vistas em qualquer lugar
Jogando com as palavras como ninguém
Sabem como hão-de contornar
As mais directas perguntas

Aproveitam todo o espaço
Que lhes oferecem na rádio e nos jornais
E falam com desembaraço
Como se fossem formados em falar demais

Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira

P’ra levar a água ao seu moinho
Têm nas mãos uma lata descomunal
Prometem muito pão e vinho
Quando abre a caça eleitoral

Desde que se vêem no poleiro
São atacados de amnésia total
Desde o último até ao primeiro
Vão-se curar em banquetes, numa social

Demagogia feita à maneira
É como queijo numa ratoeira



Tudo isto porque há que estar alerta, avisar os Casimiros desta terra, cuidado com a demagogia...
Leiam e lembrem-se que em 2009 há 3 actos eleitorais...:
Teixeira dos Santos: aumento salarial da função pública de 2,9 por cento
Aqui:http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1346050&idCanal=57

domingo, 12 de outubro de 2008

...é ter na alma a chama intensa... Take 2

Vi isto na Tertúlia Benfiquista, e com a devida vénia, reproduzo aqui. O que dizer depois disto?









Mats Magnusson falando (em português) da sua passagem pelo Benfica. Tirando o Pringle-batata-frita, da Suécia para o Benfica só veio gente deste calibre: Stromberg, Magnusson, Schwartz, Thern e, claro Sven Goran Eriksson!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Coisa feia a inveja...

Mas que posso fazer? Há putos que nem sabem a sorte que têm...

O fotógrafo foi o pai da criança, esse lucky bastard...



Eu não quero morrer devagar, nem tarde!

Lido aqui:http://www.dailymail.co.uk

No sex is secret to long life, says 105-year-old Clara, Britain's oldest virgin


Tirem-me deste filme!!!! Antes morrer cedo, caramba!


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Obrigado, Sr. dos gazes...

Nunca na minha vida pensei dizer isto, mas quero aqui agradecer ao Sr. dos gazes por ter levado o Cebola para os andrades. É que veio para o lugar dele, este coxo:

Que faz isto...



Ou ainda isto:











Bem haja, caro senhor...

Ah! E não coma leguminosas que lhe fazem ficar pior.

domingo, 28 de setembro de 2008

...é ter na alma, a chama intensa...



Foi quase tão bom como sexo.

Obrigado rapazes!

A foto foi copiada descaradamente do blog Novo Benfica. O link tá aqui ao lado.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Insólitos hoteleiros. Take 1


A hotelaria é, sem sombra de dúvidas, um local por excelência para bizarrias.
Eu explico-me: Toda a gente ligada a este negócio, mais tarde ou mais cedo vai deparar-se com pedidos insólitos ou mesmo bizarros. Quando isso acontece aqui na Tasca, eu normalmente pergunto sempre ao pessoal se tem a certeza, se foi isso que foi pedido, não será melhor perguntar de novo, etc. Quando me garantem que sim, avanço para bingo e fico à espera para ver se se confirma a coisa.
Muitas das vezes, nem são bem pedidos insólitos/bizarros, são apenas pedidos mal formulados...
Nestes, o nº1 foi o de uma meia de leite. Porquê? Simples, estava sempre escura até descobrirmos o busílis da questão: era uma meia de leite sem.......... café!!! Ou seja, uma chávena de leite! Como tinha sido pedida uma meia de leite, foi isso que foi servido (umas 3 vezes) até a pessoa explicar o que queria.
No entanto, hoje foi dia de pedido bizarro. Uma senhora, pediu um queque, cortado ao meio, com uma fatia de queijo. Apesar de se tratar de um desejo de uma senhora em estado precoce de gravidez, fica o apontamento da bizarria e a promessa de ir relatando os próximos pedidos...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Há dias de sorte...

Ou como um gajo vai visitar um amigo, tem um furo, está a chover e ele é mecânico e tem a oficina mesmo ali ao lado!!!

Vou jogar no Euromilhões!!!

domingo, 21 de setembro de 2008

Tá quase...

Falta pouco mais de mês e meio para a inauguração e o aspecto é este:



Bancadas Portimão, Sagres e Brisa, com visão privilegiada para o miolo do circuito.


Curva 1, no final da recta da meta, feita a descer. Palpita-me que aqui vão ficar muitos meninos... É que esta curva é traiçoeira...
Agradecimentos ao iwannabenunorogeiro pela cedência das fotos. Os direitos de autor (jolas) ficam para os Powerboats. Se não chover, claro!





sábado, 20 de setembro de 2008

Dúvida existencial. Take 1



Um homem que frequente uma destas "casas de renda controlada" e se depare com uma situação em que a "senhoria" não tem troco, o que faz? Pede "renda" a dobrar? Pede outra compensação? Que faz?

Nota: vem esta pergunta porque ontem à noite na Tasca apareceu uma "senhoria" a trocar dinheiro. Seria para precaver situações de falta de troco???

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Este país é um colosso...

.. está tudo grosso, está tudo grosso!!!!

Retomo o refrão cantado pelo Camilo de Oliveira e pela Ivone Silva, porque este país é mesmo um colosso.


Ouvido hoje nas notícias: Numa escola portuguesa, a lista de material distribuída aos alunos, incluía, além dos livros, cadernos e quejandos, um item assaz curioso, papel higiénico!


Pergunta: Será que anda tudo grosso???????

domingo, 14 de setembro de 2008

Monza

Ganhou o Vettel e eu gostei. O meu lado defensor dos fracos e oprimidos vem sempre ao de cima nestes casos. Mas, se fôr a ver bem a coisa, tomara eu ter tanto como o dono da equipa. De qualquer maneira, uma boa vitória ainda com resquícios da Minardi.




sábado, 13 de setembro de 2008

PDI é....

... quando vais ver um filme, lembras-te das músicas e, contrariamente ao que pensavas na altura, dás por ti a pensar: "Isto não é tão mau como parece..."
E depois de ver um urso a andar de bicicleta, posso finalmente dizer que já vi tudo... Vi o 007 de plataformas, calças Disco e lantejoulas. Deve ser a confirmação de que o Mundo está mesmo para acabar...

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Agostinhos em acção. Take 1

Local: Pizzaria Honorato's em Monte Gordo (a melhor daqui a Espanha, by the way)

Sentam-se na esplanada 18 Agostinhos.

O que pedem?
2 cafés!


Tenho dito.....

Angola- Retratos. Take 2


Mercado do Golfo, Luanda.
Publicidade engenhosa...

Angola- retratos. Take 1




Sangano. Perto do Cabo Ledo. Praia linda.

Foto, como todas as actuais do Eurico.

Angola- Memórias de uma terra quente.


A melhor parte da minha infância foi lá passada e dizem que quem bebe daquela água fica enfeitiçado para sempre.

A minha primeira memória é o embarque em Lisboa, com a família que cá ficou a dizer adeus. A minha tia a ser facilmente identificável por agitar o chapéu. A viagem de barco, no Amélia de Melo. Os peixes voadores, os golfinhos, o Equador, um barco enorme que explorei até onde pude.

A anticipação da chegada. Como seria aquilo? O Porto de Luanda, aquela terra vermelha, tanta gente, aquela lindeza tão bem cantada pelo Raúl e pelo Milo. Os meus tios e o meu primo Paulo. A Marginal no seu esplendor, a Mutamba, o Kinaxixe, tudo. Os autocarros. Autocarros, não! Maximbombos, ximbas. A Vila Alice, bairro bonito como ele só.

A paisagem, aquela imensidão. Numa palavra, África.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Com todas as letrinhas...


Este homem é um IMBECIL!
Ao pé dele, até o Solipa parece um jornalista.

Conversas de café- Take 1

De visita à Tasca #2, aproveitei para almoçar com o meu amigo Vitor e ir tomar um café à concorrência (ou não).



O café onde fomos está situado em plena Praça Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António e pertence ao meu amigo de perto de 30 anos, o Zézé. No nosso tempo de escola, tratávamos o Zézé por outro nome, relacionado com uma novela da Globo, mas agora que já somos adultos (?), dispensamos essas alcunhas, pelo menos se estiver gente por perto...



O Zézé, foi daqueles vilarealenses que pôde saír daquele meio, tendo-se formado em Economia. Desde que se formou, que se dedicou à restauração, com algum sucesso, diga-se, na zona de Lisboa. Contudo, depois de uma série de assaltos, decidiu desfazer-se dos negócios e voltar ao ponto de partida. Dito e feito, comprou esse café, montou fábrica de pastelaria e alargou depois o negócio para Monte Gordo com um café e as famosas bólimberlim, vendidas na praia.



Ele tem duas raparigas de 8 e 3 anos, e quando regressou foi à procura de casa e optou por ir viver para Ayamonte. Numa decisão que se pode considerar arriscada, matriculou a filha mais velha na escola espanhola. A miúda já tinha o 1º ano feito cá, mas a mudança foi feita sem problemas de maior. Afinal de contas, as crianças adaptam-se facilmente e aprendem rápido.



Do lado de lá, a Junta da Andaluzia (assim como o Governo da Madeira, mas sem o Jardim) garante a todas as crianças, acesso a escolas públicas se fôr esse o desejo dos pais. Caso não haja vaga no ensino público, a Junta providencia a entrada dos alunos no ensino privado, mas suporta as despesas. Claro que há sempre quem prefira o privado, mas diz-me o Zézé que a qualidade do ensino é bastante boa. O Inglês é ensinado logo desde o 1º ano, e quando lhe perguntei, sabendo como se fala "estrangeiro" naquela terra, ele disse-me que os professores de línguas são bons e que sabem falar Inglês correctamente. Lá, os alunos passam 2 anos com cada professor, mudando ao fim de cada ciclo. No último dia de aulas, é dada aos pais uma lista de livros e de material necessários para o ano seguinte. O Zézé, no fim do ano escolar transacto baldou-se à reunião, em parte também por desconhecimento de causa. Ontem de manhã foi à escola tratar dos pormenores do regresso da filha às aulas e foi-lhe dada a tal lista de material escolar. A lista tinha os preços de cada coisa e totalizava 150 €. Em frente à escola há uma papelaria (lá como cá) e ele deixou lá a lista, de modo a poderem mandar buscar os livros a Huelva ou Sevilha. Foi-lhe pedido para assinar a requisição dos livros e ele assim fez. Quando perguntou à senhora que o atendeu se era preciso sinalizar os livros ou pagá-los na sua totalidade, para grande espanto dele, foi-lhe dito que assinar a requisição bastava, isto porque a Junta da Andaluzia paga os livros das crianças até ao 6º ano...



Resumindo, ele é que tem juízo! Fixa lá a residência, as filhas não perdem as referências lusas mas vivem num sítio mais acessível. Segundo ele, a diferença de tratamento é gritante e deu-me o exemplo dos bancos. Em Espanha é tratado como deve ser, sem subserviências mas com maneiras. Em Portugal, este verão, a esposa foi a um dos bancos depositar moedas e ouviu o agradável comentário: "Moedas! Devem estar a vender muitas Bolas de Berlim na praia..." Vá uma pessoa querer ser profeta na sua terra com gente deste calibre.





Eu, sempre fui um acérrimo defensor do nosso país e nunca fui muito de amores por nuestros hermanos, mas confesso que cada vez mais vou mudando de opinião. Claro que noto nos espanhóis uma ligeira modificação no comportamento em relação a nós. Ou então, somos nós que estamos tão mal comportados que aquilo do lado de lá é mais apelativo...



De qualquer forma, vou ver se arranjo motivos para pedir asilo político ou, melhor ainda, asilo económico a Espanha.

Os Agostinhos- Caracterização

Aqui no Algarve, o real, não aquela idiotice com dois ll's, somos anualmente visitados por uma sub-espécie tuga que eu apelidei de Agostinhos.

Agostinho porquê? Porque faz férias obrigatoriamente no mês de Agosto por circunstâncias várias: trabalho, filhos, praia, etc.

Este nosso compatriota, é facilmente reconhecível. A mim, basta olhar-lhe para a chipala (cara, se preferirem) e ainda antes do Agostinho abrir a boca, já sei que daí vem coisa... É que o Agostinho típico, está formatado para stressar quem com ele lidar e para armar confusão por onde passa. Mal comparado, parecem aqueles furacões que periodicamente assolam uma das partes do Mundo a que eu chamo de Paraíso, as Caraíbas. Para o observador menos atento, o Agostinho reconhece-se pelo enorme saco de praia que carrega (com as tralhas todas) e o seu chapéu de sol, que irá usar na praia, se possível numa zona não autorizada...

Num dia normal de férias, o Agostinho levanta-se, começa a juntar os apetrechos todos, vai tentando despachar a maralha e, depois de muita insistência, lá consegue fazer com que o pessoal se meta ao caminho. Aqueles que o podem fazer, e não são todos, dirigem-se então aos cafés para a primeira dose de cafeína e stress.

Aqui na Tasca, o procedimento standard é este:
Passo 1- escolhe-se uma das 15 mesas da esplanada, de preferência a que tenha loiça por levantar, e senta-se a maralha;
Passo 2- Agostinho direito ao balcão para fazer o pedido. Ao mesmo tempo, lá fora, o/a empregado/a de mesa está a dirigir-se à mesa Agostinha para receber o pedido;
Passo 3- primeira dose Agostinha: embirra com quem está ao balcão (eu) porque o/a mandei sentar na mesa e fazer lá o pedido;
Passo 4- segunda dose Agostinha: "já lá estou há mais de meia hora e ainda não fomos atendidos!";
Passo 5- o Tasqueiro conta até 10 lentamente;
Passo 6- chega o pedido à mesa;
Passo 7- "Já pedimos as coisas há mais de meia hora, e só agora é que chegam!"
Passo 8- terceira dose Agostinha: uma das adoráveis criancinhas (sim, porque nunca é só uma), dirige-se ao balcão para pedir mais qualquer coisa;
Passo 9- o Tasqueiro conta até 20 lentamente;
Passo 10- desta vez, Madame Agostinha dirige-se ao balcão;
Passo 11- o Tasqueiro, por precaução inicia a contagem, lenta até 25;
Passo 12- falso alrme. Madame apenas vai usar o WC;
Passo 13- Madame Agostinha, de passagem, reclama do serviço;
Passo 14- chega à mesa: "Falei com o Tasqueiro sobre o que está mal nesta casa (tudo) e não me ligou nenhuma!";
Passo 15- criancinha Agostinha nº2 levanta-se da mesa e dirige-se ao interior da Tasca,
Passo 16- nova contagem lenta até aos 30;
Passo 17- criança Agostinha entra balcão adentro;
Passo 18- o Tasqueiro informa a adorável criancinha de que ali não pode estar;
Passo 19- a criancinha faz de conta que não percebe;
Passo 20- "Aqui não é sítio para os meninos/as estarem!!!"
Passo 21- "Senhor... Senhoooor, dê-me um copo de água..."
Passo 22- criança Agostinha chega à mesa e dela levanta-se um dos Agostinhos crescidos;
Passo 23- começa nova contagem até 50;
Passo 24- Agostinho ao balcão: "Isto é uma vergonha! Nunca fui tão maltratado na minha vida! Não se admite, meia hora à espera das coisas! NUNCA mais cá venho!!!"
Passo 25- Tasqueiro: "51, 52, Por mim tudo bem. Está no seu direito. 53, 54, 55. Eu, no seu lugar, fazia a mesma coisa. 71, 72, 73"
Passo 26- "Ainda por cima está no gozo!"
Passo 27- "Quem, eu??? Impressão sua... 123, 124, 125 Nada disso, estou a dizer-lhe a verdade.154, 155"
Passo 28- "Está no gozo, sim! Este Algarve está cada vez pior. Vem uma pessoa para descansar e é enxovalhado/a desta maneira! NUNCA mais cá volto!!!!"
Passo 29- "Realmente nas Caraíbas está-se bem. Ai tá-se, tá-se... 578, 579 E faça-me um favor, vá pregar para outra freguesia porque de clientes assim não tenho falta nenhuma"
Passo 30- "Pode ter a certeza absoluta, não volto a pôr cá os pés! Só não peço o livro (de reclamações) porque os miúdos estão impacientes para irem para a praia, porque senão..."

Esta cena. decorre em menos de 10 minutos, dos quais 7 foram gastos desde que o pedido chegou à mesa (Passo 6).

No dia a seguir, surpresa das surpresas, ei-los de volta! E recomeça nova contagem...

Nota: este é claramente um relato ficcionado. No entanto, é baseado na experiência de 6 Agostos a atender Agostinhos.



Continua dentro de momentos...




Ainda extremamente cansado do Verão, inauguro o meu cantinho com uma foto do Paraíso, na esperança de lá voltar proximamente.

Foi onde passei as minhas últimas férias: XCaret na Riveira Maya, México. Tudo isto aconteceu no já longínquo Dezembro de 2006 e foram 7 dias que souberam a 7 semanas.