sábado, 28 de fevereiro de 2009

105 anos de Glória







Por muito que custe a alguns, este é o único clube português de dimensão mundial. Desde os seus primórdios, que foi o clube do povo, dirigido democraticamente, mesmo em tempos de ditadura e onde, ao contrário de outras colectividadezitas, se pode falar à vontade sem medo de papões ou papas.


Em 105 anos, muitos atletas serviram este clube exemplarmente. Recordo aqui os nomes de Eusébio, Francisco Lázaro, Espírito Santo e de Carlos Lisboa. Mais nomes podiam ser trazidos à liça, mas estes chegam para ilustrar o que é o Glorioso. Que tem sempre a capacidade de dar a volta por cima. Desde uma colectividadezeca que, para ter futebol foi buscar grande parte dos atletas do Benfica, à fase da casa às costas, à construção do Estádio com os adeptos a doarem dinheiro sacos de cimento, trabalho, tudo o que podiam, às inúmeras conquistas, às gestões ruinosas, a tudo o Benfica vai sobrevivendo. Também sobreviverá a esta fase em que uns quantos energúmenos corruptos, fazem por dominar o desporto, principalmente o futebol. O Benfica é melhor que todos eles. Basta aliás ver e ouvir o debitar de fel com que constantemente somos brindados por esses estádios e campos fora. Mas que só nos fortalecem. Afinal, só nos atinge quem nós deixamos e não é qualquer merda que nos atinge.


A propósito de aniversários e de datas, lembro que o mais antigo clube português é a Naval 1º de Maio da Figueira da Foz. Há para aí uma trampa qualquer que se auto-intitula de mais antiga mas, como em quase tudo o que fazem, chegaram a um número fraudulento. Recordo-me de, numa Assembleia Geral nos anos 70/80, o pianista Rui Guedes (o do Toppo Giggio) ter apresentado uma "pesquisa" que dizia que um qualquer clube de dança ou de meninas ou de xadrez, tinha estado na génese da tal agremiação de energúmenos (quase todos, conheço 2 ou 3 que não o são). Posta a votação, a nova "idade" foi aprovada e acrescentaram-se uns aninhos à criança. Curiosamente, um dos votos contra essa nova data foi de um dos sócios mais famosos e influentes desse bando de marginais. Quem??? Esse mesmo, o Sr. dos gazes!



Mas chega de falar em porcaria, vamos beber um copo á saúde do GLORIOSO.



VIVA O BENFICA!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Fernando Chalana










Em toda a minha vida, vi ao vivo 3 jogadores geniais, a saber:
Eusébio da Silva Ferreira
Roberto Rivellino
Fernando Chalana


O pequeno genial, era isso mesmo, genial. Pegava na bola, e o 3º Anel vibrava em antecipação com o que aí vinha. E normalmente vinha jogada para recordar. Hoje, que faz 50 anos, aqui deixo o meu obrigado por tudo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Palavras para quê?

Uma imagem vale mais que mil palavras:









Entretanto, em Olhão, terceiro roubo consecutivo. Mas ainda não acabou... Afinal, ainda estamos em posição de subir....




Obrigado ao Nuno Ramos pelo envio célere da foto.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O sistema volta a atacar...









Havia há uns anos, um personagem que gostava de se armar aos cucos, recorrendo a expressões que entraram no vocabulário futebolístico. Tal personagem, conhecido por Zé do Boné, quando perdia tinha dois culpados garantidos. Umas vezes usava-os em simultâneo, outras nem por isso. Umas vezes era o sistema, outras eram roubos do tamanho da Torre dos Clérigos.



Lembro, como se fosse hoje, da final da Taça de Portugal da época 1979/1980, disputada no Jamor... Eu estava lá, atrás de uma das balizas, à espera de ver o Glorioso foder os andrades... Com o resultado já em 1-0 a nosso favor, golo de César, eis que o artista do boné resolve meter mais um avançado. Bom, avançado ele não era. Era mais tropeçado. Aquilo foi melhor que uma ida ao Circo ou um filme dos Monty Python... O tropeçado dos azeiteiros, de nome Bife, mal passava a linha de meio campo, certamente por defeito das botas, começava a desiquilibrar-se. Conseguia ir assim até perto da grande área Benfiquista, onde se estatelava com grande aparato, para desespero seu, dos seus colegas andrades e de quem lhe tinha dado a táctica. Juro que poucas vezes me ri tanto na minha vida!!


No fim do jogo, lá veio o roubo e o sistema, com o palhaço do boné a reclamar nada mais, nada menos do que 5-penalties-5! Modesto, como sempre, já que devem ter sido uns 20... Reparemos agora na irritação do preparador físico dos azeiteiros/andrades (seria o Bitaites?), chamando mafiosos e comunistas aos Benfiquistas (eu que até sou de direita e tudo...). Quando o personagem do boné partiu (tarde. muito tarde...), deixou por todo o lado uma trupe de seguidores (Octávio, João Pinto, etc..) que se encarregaram de continuar a sua obra. Os cargos de decisão do futebol português mais importantes, nomeadamente a arbitragem, ficaram durante muitos anos nas mãos (patas?) dos Pintos, Adriano e Lourenço (este último advogado do sr. dos gazes).




Hoje, o tal sistema voltou a atacar. Vejamos o que relata o pasquim, orgão oficioso dos azeiteros, acerca do jogo Estoril 2X1 Olhanense:

"...Com futebol mais envolvente e consistente, os visitantes chegaram à vantagem aos 15 minutos, com Rui Duarte a concluir uma jogada rápida de Ukra.
Mas, depois de Márcio Ramos ter impedido o golo de João Paulo Oliveira, aos 18 minutos, Bruno Veríssimo cometeu um erro aos 34 minutos que transfigurou o cariz do encontro de forma irreversível.
A bola foi atrasada para o guarda-redes do Olhanense e este pretendeu devolvê-la ao meio campo, mas o remate saíu muito defeituoso, permitindo a Manuel Curto captá-la e correr para a área sozinho.
Steven Vitória acorreu e, fora da área, cortou a bola, sem evitar o derrube do avançado do Estoril-Praia, com o árbitro Augusto Costa a considerar falta para cartão vermelho.
Com a expulsão de Steven Vitória, Jorge Costa abdicou do avançado João Paulo Oliveira, que se estreou no Olhanense, cedido por empréstimo pelo Belenenses, para colocar um defesa e não perder o equilíbrio defensivo.
O segundo tempo revelou um Estoril-Praia dominador, beneficiando do facto de actuar com mais uma unidade, e no espaço de 16 minutos, Luís Carlos, de pequena estatura, surgiu solto na área por duas vezes para, de cabeça, marcar dois golos e manter a invencibilidade dos estorilistas em casa no campeonato.
A formação algarvia perdeu capacidade atacante - os lampejos de Ukra foram inconsequentes - e Jorge Costa apostou em dar outra dinâmica aos 78 minutos com as entradas de André Carvalhas e Moses, com este último a recuperar a referência atacante que perdeu com a saída de João Paulo Oliveira.
O treinador do Estoril, João Carlos Pereira, reforçou o meio campo e manteve a agressividade e a vantagem justa, frente a uma equipa de qualidade superior, mas que foi afectada pelo lance em que o árbitro ajuizou erradamente."
Jogo.pt






Resumindo e concluíndo, opção errada da Direcção do Olhanense em contratar para treinador aquele discípulo da "cultura desportiva bonezeira", conhecido pelo carinhoso nome de Bicho. E ter jogadores emprestados pelos andrades/azeiteros de nada serve. O Olhanense NÃO SOBE DE DIVISÃO. Nem que a vaca tussa e o crocodilo se contipe. O sistema não deixa.