domingo, 19 de outubro de 2008

Vinicius de Moraes (19/10/1913-09/07/1980)
















Soneto de fidelidade
Vinicius de Moraes


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

© Tonga Editora Musical LTDA













Saravá Poeta!

1 comentário:

Teresa disse...

Meu Caro Amigo,

Hoje, finalmente, vim ver o teu blog e gostei muito... devo confessar até, que fiquei muito surpreendida com o teu bom gosto musical e poético, já que futebolistico eu sei que tens. Continua assim que eu cá estou a gostar muito!

Tua Amiga do Norte, da Capital do Mar, que volta e meia vai aí de férias e sempre diz que o que isso tem de melhor é a estrada de regresso à CAPITAL DO MAR, kkkkkkk!!!!!!