
Soneto de fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
© Tonga Editora Musical LTDA
Saravá Poeta!
1 comentário:
Meu Caro Amigo,
Hoje, finalmente, vim ver o teu blog e gostei muito... devo confessar até, que fiquei muito surpreendida com o teu bom gosto musical e poético, já que futebolistico eu sei que tens. Continua assim que eu cá estou a gostar muito!
Tua Amiga do Norte, da Capital do Mar, que volta e meia vai aí de férias e sempre diz que o que isso tem de melhor é a estrada de regresso à CAPITAL DO MAR, kkkkkkk!!!!!!
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