Aqui falarei de tudo que me der na real esgana. Umas vezes bem disposto, outras nem tanto. Nada escapará ao meu teclado...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Angola- Memórias de uma terra quente.
A melhor parte da minha infância foi lá passada e dizem que quem bebe daquela água fica enfeitiçado para sempre.
A minha primeira memória é o embarque em Lisboa, com a família que cá ficou a dizer adeus. A minha tia a ser facilmente identificável por agitar o chapéu. A viagem de barco, no Amélia de Melo. Os peixes voadores, os golfinhos, o Equador, um barco enorme que explorei até onde pude.
A anticipação da chegada. Como seria aquilo? O Porto de Luanda, aquela terra vermelha, tanta gente, aquela lindeza tão bem cantada pelo Raúl e pelo Milo. Os meus tios e o meu primo Paulo. A Marginal no seu esplendor, a Mutamba, o Kinaxixe, tudo. Os autocarros. Autocarros, não! Maximbombos, ximbas. A Vila Alice, bairro bonito como ele só.
A paisagem, aquela imensidão. Numa palavra, África.
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1 comentário:
era linda!
:-)
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