quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

QUE 2009...




Traga tudo de bom a todos, que seja o ano em que as previsões (negras) falhem redondamente e que os sonhos se realizem dentro do possível.



Deixo aqui um exemplo de um sonho: Paul Potts, vendedor de telemóveis no Sul de Gales, que conseguiu tornar-se um nome de referência na sua área, a ópera. Nunca desistiu de perseguir o seu sonho. Façamos o mesmo....



E, naqueles dias em que estiverem mais em baixo, mais danados com o Pedro Henriques, com as Finanças ou com o Sócras, lembrem-se: um dia já foram o zoidinho mais rápido de todos!


UM BOM 2009!!!!!





E já agora, fiquem com os Trapalhões...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Ou é da minha vista...









...ou aquele blusão de ganga azul, que se vê por cima do "O" é meu!


Tem sido uma experiência absolutamente fantástica, este regresso da F1 a Portugal.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Voluntários, há?






Não haverá por aí nenhum jornalista corajoso que faça isto ao Sócras ou à Lulu?????

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Lista de compras...




Mesmo em tempos difíceis, sonhar é possível. E, neste caso, tenho um 3 em 1: livros, carros e bola.
Ok, para um ateu pedir uma Bíblia.....
Mas é a Bíblia do Benfica, caramba!!!




segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um Homem justo. Como poucos.


Aqui há uns dias , recebi um mail do Carlos Gil, dando-me a descobrir um Museu virtual dedicado a uma das pessoas mais justas que este país alguma vez teve: Aristides de Sousa Mendes.
Relembrar aqui o seu contributo para salvar centenas de vidas nunca será demais. Foi a sua atitude altruísta que permitiu a tantos refugiados chegarem a Portugal e daqui poderem partir para refazerem as suas vidas. E, Aristides de Sousa Mendes, fez o que a sua consciência lhe mandava, não o que lhe era indicado por Lisboa. Independentemente da origem ou credo das pessoas, o que se impunha era salvar vidas e, no que dependeu dele, muitas foram salvas. O preço a pagar foi, em termos materiais, grande: perdeu o emprego, foi posto de lado e morreu praticamente na miséria. Mas, certamente, orgulhoso e nada arrependido da sua atitude.
Naquele concurso (?) em que se pretendia escolher o melhor português de sempre, foi para ele o meu voto. Seria sempre ele quem eu escolheria em qualquer circunstância. Porque ele representa o que de bom este povo (às vezes) tem.
Sempre fui um apaixonado pela história e sempre gostei de ver um certo professor contar as estórias da história. Tive, no entanto, professores que me diziam que muito do que lá se contava não era bem assim, que não se podia comprovar muitos dos factos que lá se narravam... Por se tratarem de pessoas ideologicamente opostas ao dito professor, sempre pensei que tais comentários não seriam tão isentos como deviam. Depois de ler, na sua biografia publicada num jornal (do sobrinho), uma afirmação do dito professor, comecei a pensar que se calhar quem tinha razão eram aqueles que apontavam para a nudez do rei e para a sua falta de rigor.... Essencialmente, dizia o professor que Salazar nunca tinha demitido Sousa Mendes da função pública, o que em parte era verdade (só não o deixava trabalhar em lado nenhum) e afirmava que Sousa Mendes e o secretário do Consulado tinham ganho dinheiro com os vistos. Ou seja, tinham vendido os vistos e feito assim um bom pé de meia... Além de parar imediatamente de ler a referida biografia, dei-lhe o destino que merece: balde do lixo.
As homenagens a Aristides de Sousa Mendes têm-se sucedido, tanto em Portugal como noutros países, mas foi em Israel que mais se procurou honrar o seu nome.
Para que possamos honrá-lo minimamente, proponho então a visita ao seu Museu Virtual:

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Não será esquecido. Nunca.


Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro

(19/07/1934-04/12/1980)

O segundo político que mais admirei foi, sem sombra de dúvida, Francisco de Sá Carneiro. A minha escassa intervenção política foi feita, maioritariamente, sob a sua égide, exemplo e liderança. Quando morreu, a participação política para mim perdeu todo o significado, limitando-me a votar e a estar de olhos abertos.
Foi um homem combativo, defensor acérrimo das suas convicções e ideais, democrata e adversário de certos interesses instalados na política portuguesa de então. Por isso foi silenciado, porque só assim o paravam. Com o seu desaparecimento, muitas coisas ficaram como estavam. Muita negociata prosseguiu e muitos políticos de segunda e terceira categoria poderam ocupar lugares de destaque, que com ele vivo nem sonhariam ter.
Recordo-me, como se um filme fosse, do choque que representou a notícia, lida pelo Raúl Durão, do acidente e do que foram os dias seguintes à sua morte. Do júbilo nalgumas caras na rua e do horror noutras. Aos primeiros, só apetecia esmurrar. Mas Sá Carneiro iria achar essa uma atitude desrespeitosa, porque ele não era assim. Opunha-se, mas com lealdade e frontalidade.
Tenho um amigo que fez um livro sobre o acidente, mas que, curiosamente, não consegue publicar. É que ainda há muita mediocridade em lugar de destaque e com poder...
Quero ainda recordar um dos mais brilhantes parlamentares que este país alguma vez teve: Adelino Amaro da Costa. Alegadamente, o acidente era-lhe destinado por ter em seu poder, alegadamente, um dossier explosivo...
Para que ninguém esqueça, aqui ficam os restantes companheiros de infortúnio, falecidos nesse fatídico dia, em acidente de aviação:
Snú Abecassis
Maria Manuel Amaro da Costa
António Patrício Gouveia
Jorge Albuquerque
Alfredo de Sousa
Sabendo-se quem "arranjou" o acidente, quem foram os mandantes e porquê, espera-se que algum dia, um qualquer decreto ou lei emanada da Assembleia da República, possa fazer justiça. Basta isso, porque os alegados culpados vão ficar impunes. Afinal de contas, foi um acidente...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Makas e venenos. Ensaio sobre comportamentos.

Andei algum tempo a pensar se escrevia ou não o que se segue. Não o quis fazer "a quente", para não me arrepender depois e cheguei a pensar que não ligando importância demasiada a quem não a merece, as coisas se compunham por elas mesmas. No entanto, devo dizer que a mesquinhez das pessoas não cessa de me surpreender, atingindo níveis impensáveis.

Para poder melhor situar toda a história, mais vale começar pelo princípio das minhas intervenções na net.

Sou um leitor quase fiel do AutoSport há 31 anos. Tive algumas alturas em que, por motivos vários, não comprei o jornal, mas no total devo ter falhado 4/5 anos. Aqui há uns tempos, 2 anos talvez, vinha uma reportagem sobre as tertúlias da SportClasse, que me despertaram a curiosidade por se tratarem de temas que me são caros. Pesquisando na net, fui dar com o fabuloso SportsCar. Aí chegado deparei-me com uma secção histórica sobre velocidade, absolutamente fantástica. E, para meu grande espanto, vejo as corridas de Angola lá retratadas. Ora, aquilo era também uma parte da minha história... Não muita, mas vivida com grande entusiamo por todos nós, lá na Vila Alice e um pouco por todo aquele (agora) país. Mais espantado fiquei quando vejo que algumas das fotos lá apresentadas eram de um velho conhecido de rua, o Ruy Turza. O Ruy, mais velho do que eu 6 anos, fazia parte do grupo do meu primo e fazia muito tempo que nada sabia dele.

As fotos provinham da galeria da Sanzalangola e eu, fui lá cuscar. Imaginem o meu espanto, ao dar, na galeria dos Maristas, com a foto da minha professora da 4ª classe,a D. Salomé! Até à data, nunca me tinha registado em qualquer site ou fórum, mais por desconhecimento ou falta de incentivo. Mas ali estava um ponto de encontro de gente que lá tinha nascido, lá tinha vivido ou, inclusivamente, lá estava. Registei-me e passei horas a ler aqueles fios: o da Vila Alice, onde o Ruy contava (aumentando, sem inventar!) as tropelias que ele e o santo (!) do meu primo e restante pandilha iam fazendo. O Ruy é um contador de histórias fabuloso e, sabendo e assistindo a algumas delas ou ouvindo-as à posteriori, parecia que tinha voltado atrás no tempo. Os outros fios que me prenderam a atenção foram os da chamada "Sala dos Aceleras", onde se falava de tudo relacionado com a época de ouro do automobilismo português.

Fiquei admirado, porque aquela gente sabia muito. Eu, que era um puto na altura, apenas tinha recordações escassas porque, infelizmente, com tanta mudança de sítio e de casa, fui perdendo parte do meu acervo, que já não era muito. Naquela sala, encontrei o H., o I., o P., o B., o R., o F. e o A., entre outros que, como disse, eram entendidos no assunto, inclusivamente por fazerem parte directa desses acontecimentos, ou por terem na sua posse os dados que permitiam tirar dúvidas (ou teimas). Muito timidamente fui-me metendo na conversa, mais para me dar a conhecer do que para trazer algum contributo válido à tertúlia, porque eu nada tinha a acrescentar a não ser a minha presença. Contrariamente ao que já vi escrito (por parte de um envenenador encartado e encardido), fui bem recebido por todos sem excepção, e dei por mim metido na tertúlia, falando de carros que são paixão antiga. Há quem queira fazer passar aquele grupo como uma espécie de "Clube do Bolinha" de acesso restrito, mas eu sou a prova provada de que isso é falso.

A ideia do site, de servir de ponto de encontro era (é) muito boa. No entanto, para resultar, deve ter regras claras e iguais para todos. E os membros devem saber comportar-se e agir de boa fé. Quando isso não acontece, o caldo entorna-se... Eu lia muita coisa nos fios políticos, sem intervir e nunca gostei de ver serem sempre os mesmos a serem punidos, em deterimento dos amigos e correligionários dos moderadores. Acho injusto que, havendo dois lados numa discussão, seja sempre um lado a ser punido. O sol nasce para todos, não só para alguns. O mesmo se passava na sala do futebol, onde um dos moderadores (lagarto, por sinal) ateava fogos a seu bel-prazer, com total impunidade e ainda gozando com quem se picava... Aos poucos, o pessoal foi-se afastando: o F., por causa de uma criatura analfabruta que plagiava poemas inteiros de outros e não admitia (ainda hoje não o faz) o feito. Isto apesar de ser analfabruto e de ter sido apanhado. Acontece que um dos plagiados era familiar do F. ... Ele bem tentou corrigir a situação, mas de nada lhe valeu; o P. foi banido por responder a uma fulana que por lá apareceu a armar maka. A maka nem era ali, mas a dita cuja, fez questão de arrastar mais uns quantos. Mais uma vez, só um lado foi punido...

Depois desse incidente, e porque o site ia ser de acesso pago, deixei de por lá aparecer. Mandei uma pm ao dono daquilo, dizendo-lhe o que pensava sobre o assunto. Apesar de um telefonema do States e de uma pm do dono do site, saí. Achei que já chegava de makas... Mal adivinhava o que e quem aí vinha... Não achei necessário editar posts, por serem tão irrelevantes, que nem valia a pena mexer naquilo.

Já familiarizado com as regras destas coisas (modernices) cibernéticas, inscrevi-me no fórum do AutoSport e mais tarde no MotorArt, onde, mais uma vez, fui bem recebido pela maioria e onde fiz amigos fantásticos que ficam para toda a vida.

Entretanto, a malta da Sanzala, lá chamada de dissidentes, foi-se reagrupando noutro fórum, que nos disponibilizou um cantinho para a nossa tertúlia. Uma chamada de atenção do F., levou-me a outro site que, não imitando nem concorrendo com a Sanzala, agrupava gente que por lá estava ou tinha passado. Apesar de pouco concorrido, registei-me e reencontrei-me com pessoas conhecidas da outra banda. Como eu, outros foram aparecendo e lá se formou a tertúlia do costume. O dono do site, a nosso pedido (F. principalmente), abriu uma sala para os desportos, que mais tarde foi alterada só para o desporto automóvel, tal a quantidade e qualidade do que lá estava. E muita dela, proveniente dos suspeitos do costume (F., A. e R.), já com alguns contributos também de gente que lá chegou sem passar pela Sanzala.

Quase em simultâneo, apareceram duas pessoas que rapidamente se foram integrando na tertúlia:

-Um, vinha de outro site, dedicado aos clássicos e rapidamente nos estava a convidar para entrarmos nesse site. Eu ainda esperei uns dias antes de me registar, mais por falta de tempo do que por outro qualquer motivo. E também porque não consigo nem posso estar em muitos sites/fóruns ao mesmo tempo, sob pena de me dispersar e os meus contributos perderem a sua (já) pouca qualidade. Mas, pouco a pouco lá fui dando pequenos contributos, fruto dos escassos conhecimentos que tenho.

-O outro, entrou cheio de garra, com ideias e com material que realmente poderia ajudar à tertúlia. Porém, alguma coisa deve ter passado por aquela mente que, de repente, desatou a subverter as (poucas) regras que por lá haviam. Para não querer parecer açambarcador, ia pedindo a outros membros para abrirem fios sobre vários assuntos. Assim, dissimulava as suas intenções... A mim, pediu-me para abrir um fio sobre carrinhos de rolamentos, dizendo-me mais ou menos isto: "eu tenho aqui umas fotos de umas revistas brasileiras e depois ponho-as lá". Eu avisei logo de que estava sem tempo para contributos de grande fôlego, porque estava a começar a época alta aqui na Tasca. Talvez por lhe ter dado uma nega, por ter feito uma outra chamada de atenção, por não me ter posto do lado dele, por ser assim a "peça" ou por todos esses motivos, decidiu a criatura lançar-me um ataque em estilo (arruaceiro), à semelhança do que já vinha fazendo ao F. Para piorar as coisas, alguém entou no site para gozar (com 2 nicks "siameses") com o fulano. Fruto da sua mesquinhez, eu fui logo apontado como um dos atacantes. Aliás, só podia ser eu um dos jagunços, nem havia outra hipótese... Mesmo depois do dono do site ter dito que se tratava de uma só pessoa, com o mesmo IP, que travava um diálogo com ela própria, alternando nicks... Para azar do artista, ao atacar-me desferiu um ataque a uma pessoa acima de qualquer suspeita, que imediatamente avisou que cessava ali a sua participação. Lia, mas não escrevia nem mais uma palavra. Mesmo tendo sido editado, o artista continuou a "malhar" em quem não estivesse do seu lado. Tudo valeu: fazer-se de vítima; divulgar mails que não lhe eram destinados, mas que mão "amiga" lhe tinha feito chegar; e tentando, e conseguindo, diga-se, dividir um grupo que até aí se mantinha coeso.

Por alturas do começo da confusão, mandei um mail ao dono do site pedindo para saír, porque não estava para aturar gentinha. O dono respondeu-me pedindo-me para não saír, qua as coisas se compunham, que o tempo se encarregaria de sarar feridas,etc. Devia estar a pensar que eu não resistiria à maravilha que aquilo se tinha tornado... Não me conhece, porque se conhecesse não procedia daquela maneira... Farto já daquele cheiro a peixe podre, fui mandando indirectas a dizer que não estava a ver a minha vontade (saír) ser respeitada. É que eu queria a minha presença apagada. Posts incluídos. Visto que não ia a lado nenhum daquela maneira, fui apagando os meus posts. Apaguei cerca de 75/80, só num fio. E não apaguei mais, porque houve alguns que entendi que devia deixar e outros que não tive tempo de apagar. Por causa da minha atitude, o dono resolveu impedir a edição dos posts após 4 dias de publicação. Para mim, é abuso, porque apesar de aquilo ser dele, o que lá escrevi é fruto do meu trabalho. Bom ou mau, fui eu que fiz. Finalmente lá me foi feita a vontade e deixei de pertencer ao peixe podre. Mesmo assim, ainda fui alvo de uma mensagem pública em que, qual criança amuada, o dono do brinquedo me mandava recado a dizer que se quisesse voltar para o pé dos meninos da rua do peixe podre, tinha que lhe pedir (muito e com jeito). Deve ser isso... O mesmo se passou com o F. embora numa escala muito pior. Mas disso já ele falou no seu canto.

Como resultado da maka, deixámos o rio do peixe podre para os meninos lá brincarem, com o artista principal a ditar as regras. Aquilo agora está muito melhor, sem dúvida nenhuma...Falam de carros falados "n" vezes, postam-se páginas inteiras de revistas (do papá) lidas e relidas e lá está o maior, aquele que tudo sabe a reinar sobre os outros, qual rei da rua. E ainda não arranjou um tanso para lhe abrir o fio dos carrinhos de rolamentos... E quando é apanhado em falso, o artista vai atrás emendar o erro, como se ele não tivesse acontecido... Recordo aqui com saudade as famosas jantes Minilights e o mítico Gring, circuito tão bem escondido que ainda hoje ninguém lhe pôs a vista em cima. Isto apesar do "Nicha" lá ter corrido com um carro que afinal não era bem aquele, mas do qual havia, em exclusivo mundial, uma foto...

O nosso poiso agora é outro, mas como não somos ingénuos a esse ponto, já estávamos à espera de "visitas"... E assim foi, tão certo como a noite suceder ao dia. E com clones e tudo. A cobardia foi tal, que o artista nem foi capaz de manter o nick (coisa que os outros fizeram), talvez na esperança de não ser apanhado, ou de que os outros fossem mesmo burrinhos... A mim, mandava-me pm's a dizer-se amigo do fulano e que ele jurava pelos filhos (!) de que não era quem nós sabíamos que era. E lançando suspeitas sobre o tal dos clássicos, de quem se diz muito amigo... Foi devolvido à procedência, para a sarjeta de onde não devia ter saído...

Quanto a mim, fui encostado no tal site dos clássicos onde entrei depois de tanta insistência não da minha parte, diga-se. Se não me querem lá, e têm esse direito, ao menos deixem-me apagar o que lá está com o meu nome. Eu vou mandando mensagens até isso acontecer. Tão certo como as galinhas do Quim...

Pronto, falei no jogo de ontem...